A Gol anunciou, na última quinta-feira (25), o encerramento das negociações de fusão com a Azul, além do fim do acordo de compartilhamento de voos (codeshare). Segundo a companhia, a decisão ocorreu em razão do não avanço das tratativas nos últimos meses, principalmente diante do processo de reestruturação internacional da Azul.

Em entrevista à Band News e ao Times Brasil, o sócio da área de societário, Pedro Campos Vasconcelos, destacou os principais entraves jurídicos e concorrenciais que dificultaram a concretização da operação. Entre eles, os desafios relacionados ao CADE, à alta concentração do mercado aéreo no Brasil e às incertezas trazidas pelos processos de recuperação judicial das companhias.

Segundo o advogado, além da complexidade regulatória, questões de governança, controle acionário e sobreposição de malhas aéreas também representavam barreiras relevantes para a aprovação de uma eventual fusão.

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