Falta de regulamentação e desconhecimento travam governança de dados
Tertullyano Marques Sousa, especialista em Proteção de Dados do Marcelo Tostes Advogados, analisa os entraves da LGPD e os impactos da transformação da ANPD em agência reguladora.
A efetividade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ainda enfrenta barreiras relevantes no Brasil. Entre elas, a ausência de regulamentações complementares, a falta de cultura de privacidade no ambiente corporativo e a atuação limitada da ANPD no tratamento de violações.
Em entrevista ao Diário do Comércio, Tertullyano Marques Sousa, especialista em Proteção de Dados do Marcelo Tostes Advogados, ressaltou que a consolidação da governança de dados depende da superação dessas lacunas, especialmente diante de novos desafios como inteligência artificial, reconhecimento facial e tratamento de dados trabalhistas.
Segundo o especialista, a recente transformação da ANPD em agência reguladora, em setembro de 2025, pode ser um marco importante para fortalecer a fiscalização e impulsionar a cultura de privacidade no país.